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25 de out. de 2017

DECAPITATED: Músicos negam acusação de estupro ao tribunal


Os quatro membros da banda polonesa de Death Metal DECAPITATED, afirmaram serem inocentes com relação às acusações de sequestro e estupro de uma mulher, no ônibus de turnê da banda, entre o fim de Agosto e o início de Setembro deste ano. As alegações foram feitas na última terça-feira (24 de Outubro de 2017), durante a primeira sessão do julgamento dos músicos, que estão presos nos Estados Unidos desde o suposto ocorrido.

De acordo com a Associated Press, que acompanhou a sessão em que as defesas são apresentadas, os músicos - Rafal Piotrowski, Hubert Wiecek, Waclaw Kieltyka e Michal Lysejko - falaram muito pouco durante a aparição diante do tribunal. Eles se declararam inocentes e suas poucas afirmações foram traduzidas por um intérprete polonês.

A justiça americana estabeleceu uma fiança de US$ 100 mil para cada um dos músicos responder ao processo em liberdade. Eles não pagaram o valor, permaneceram detidos e compareceram à sessão de terça (24) algemados e com macacões de cor amarela.

O julgamento final está marcado para acontecer no dia 18 de Dezembro. Entretanto, de acordo com o tribunal, a data pode ser atrasada para o início de 2018.

No início de Setembro, duas mulheres acusaram os músicos da DECAPITATED de sequestrá-las e estuprá-las após um show realizado pela banda, na Califórnia, no último dia 31 de Agosto. O caso teria ocorrido entre a noite do dia 31 e a madrugada de 1° de Setembro.

A versão das duas mulheres à polícia aponta que elas foram convidadas pelos membros da banda a entrar no ônibus e tomar alguns drinks após o show. Uma das duas afirmou "estar empolgada por estar no ônibus, e, então, um dos membros da banda começou a acariciar seus seios", diz um documento. "Mais tarde ele foi identificado como sendo o baterista Michal Lysejko".

Ela "se sentiu incomodada e disse que os membros da banda começaram a falar uns com os outros em polonês". "Ela descreveu que a 'vibração' no ônibus mudou e um dos músicos começou a olhar pra elas como se fossem presas (prestes a serem abatidas)". Então, ela olhou pra amiga e "sinalizou que precisavam sair dali", indo para o banheiro, tendo sido seguida por Rafal Piotrowski, que "começou a beijá-la e ela tentou resistir quando ele começou a soltar seu cinto". A mulher disse que queria sair do ônibus, mas outro membro da banda lhe disse que sua amiga já tinha ido, e emendou: "Você vai ter que se divertir, ela te deixou".

A mulher que permaneceu no ônibus tentou empurrar Rafal para longe, mas ele agarrou seu braço com violência e a forçou a ficar de frente ao espelho do banheiro, para onde ela olhava e via que cada um dos membros da banda se revezava para violentá-la.

A amiga da mulher que permaneceu no ônibus disse à polícia que viu a colega ser estuprada e foi colocada pra fora depois que Rafal Piotrowki pediu que ela fizesse sexo oral. Ela se recusou, foi jogada no chão, tendo machucado os joelhos e a perna, foi expulsa do ônibus e acabou detida sob a suspeita de dirigir embriagada.

A vítima do abuso foi conduzida a um hospital para exames, onde se determinou que ela tinha contusões consistentes com os relatos - inclusive, durante o suposto estupro, ela "esfregava o punho na parede para tentar amenizar o que estava acontecendo".

A versão dos músicos

Interrogado por autoridades policiais de Los Angeles, o baterista Michal Lysejko apenas dizia não conhecer as garotas, ao ser apresentado a suas fotos, e disse que não falaria sem a presença de um tradutor. O guitarrista Waclaw Kieltyka disse aos investigadores que viu Rafal Piotrowski e o baixista Hubert Wiecek praticando sexo com a mulher no banheiro.

Rafal Piotrowski "admitiu que acontecia uma festinha no ônibus e (as mulheres) estavam presentes". Ele pediu um advogado e um tradutor, se recusando a conceder outras declarações. Hubert Wiecek admitiu que as mulheres estavam no ônibus, mas disse que "estava sentado no sofá e não viu o que estava acontecendo". "Ele pediu um tradutor para que não dissesse nada que pudesse ser mal compreendido. Ele também disse que ninguém foi forçado a entrar no ônibus e disse também que não lembra direito do que aconteceu".

Kieltyka concordou em fornecer seu DNA, enquanto Piotrowski e Wiecek se recusaram. Em seguida a banda emitiu uma nota em sua pagina oficial no Facebook (Saiba mais AQUI).

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