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18 de fev. de 2020

Álbum de estreia da STRIGOI já está a venda no Brasil


Quando o guitarrista da Paradise Lost Greg Mackintosh encerrou seu projeto paralelo Vallenfyre em 2018, ele também encerrou um período difícil e ao mesmo tempo catártico da sua vida pessoal. Criado como uma homenagem a seu pai John, falecido em 2009, a Vallenfyre serviu originalmente como uma válvula de escape para a dor que essa perda trouxe a Greg, mas depois se aprofundou em sua visão niilista do mundo.

A breve existência da Vallenfyre foi intencional. A banda sempre soube que não iriam além dos três álbuns de estúdio que levam seu nome. Poucos dias após a Vallenfyre fazer o seu último show, em Setembro de 2018, Mackintosh anunciou a formação de uma banda totalmente nova, a STRIGOI.

A STRIGOI, nome em homenagem aos conturbados espíritos da mitologia romena que podiam sair dos túmulos e assumir uma forma totalmente diferente, está formado, além de Mackintosh, pelo baixista Chris Casket, ex-integrante da Extreme Noise Terror e que também fez parte da Vallenfyre.

O álbum de estreia da banda, “Abandon All Faith”, foi gravado no estúdio Black Planet entre janeiro e março de 2019 e traz 12 faixas viscerais, mas cinematográficas, de um bom e bem feito Metal Extremo. Enquanto a Vallenfyre era curto e grosso, áspero e frequentemente sensacionalista, a STRIGOI evoca sentimentos de pavor e hostilidade, associados às linhas de guitarra que são as marcas registradas de Mackintosh e ao rosnado característico do Death Metal. O álbum também conta com a participação do baterista da Paradise Lost Waltteri Väyrynen, como músico de estúdio.

“Abandon All Faith” possui uma ampla dicotomia de faixas. Você encontrará no álbum faixas grinder d-beat de menos de dois minutos (“Nocturnal Vermin” e “Throne of Disgrace”), outras Death Metal desarmônicas (“Phantoms” e “Parasite”) e até faixas que trarão algumas desavenças entre os fãs como “Carved into the Skin” e a faixa-título. Estas duas últimas incorporam melodias opressivas e, no caso da faixa-título, pequenas orquestrações. Já “Carved into the Skin” foi a primeira música que Mackintosh escreveu para a STRIGOI, sendo esta uma indicação de qual caminho o projeto deveria tomar.

“Chris e eu não tínhamos definido o que faríamos quando começamos com a STRIGOI”, ele diz. “Inicialmente, seria um projeto completo, mas como sempre eu vou adicionando coisas e muita coisa acaba sendo um pouco demais. “Carved into the Skin” era exatamente o que eu queria que [o projeto] fosse, mas achei que mais quatro ou até três músicas deste estilo seria demais. Isso pesa muito em você. Com respeito à melodia, eu estava tentando colocar algo melódico, mas que fosse oposto do Paradise Lost. Nossas melodias no Paradise Lost são maravilhosamente tecidas. Na STRIGOI, elas quase fazem você se sentir desconfortável”.

Mackintosh afirma que as músicas mais curtas do álbum foram escritas com a ideia de complementar a experiência ao ouvir o álbum, dando ao ouvinte, o tempo todo, explosões instantâneas de extremidade. E não se preocupe, deu certo.

Com exceção do “Carved into the Skin”, escrita por Mackintosh, Casket foi quem assumiu a função de escrever as letras para a STRIGOI. Mackintosh apenas deu a ele diretrizes temáticas simples: atacar a religião organizada, discutir moderadamente a dor e mergulhar nas inúmeras coisas horríveis que a humanidade continua fazendo por si mesma. Então Casket entregou a Mackintosh folhas e mais folhas com várias letras, que depois foram moldadas e devidamente ajustadas para cada faixa do álbum.

“Realmente Chris trouxe as letras”, diz Mackintosh. “Se você olhar para a faixa-título, é autoexplicativa, mas é um bom equilíbrio entre o que as letras e a música estão fazendo. O refrão é quase um hino, de certa forma. A música como um todo coloca você no limite, mas o refrão dá a sensação de ir contra o que a letra aborda mas, ao mesmo tempo, a enfatiza”.

“Eu gosto de palavras que têm um poder sutil”, ele continua. “Eu não quero usar palavrões. Quero letras que mostrem o quão chateados estamos, mas de uma maneira indireta”.

Atualmente, a STRIGOI está montando uma banda completa para tocar ao vivo no próximo ano. “Com o Vallenfyre, era algo como “foda-se”. Não nos importávamos e nos certificávamos de que todos soubessem que nós não nos importávamos”, diz Mackintosh. “Com a STRIGOI, a apresentação será diferente. Provavelmente será mais refinado e teatral. É o que mais combina com a música.”

A STRIGOI não veio para substituir o Vallenfyre, mas com certeza é tão monstruoso e imperdível quanto.

A versão brasileira saiu da parceria Shinigami Records com a Nuclear Blast Records, em CD e com a tiragem limitada em 300 cópias. Adquira sua cópia no seguinte link: bit.ly/31R0Jcp.

Assista o videoclipe de “Carved into the Skin”:


Tracklist
01. The Rising Horde
02. Phantoms
03. Nocturnal Vermin
04. Seven Crowns
05. Throne Of Disgrace
06. Carved Into The Skin
07. Parasite
08. Iniquitous Rage
09. Plague Nation
10. Enemies Of God
11. Scorn Of The Father
12. Abandon All Faith

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