Já se passaram 24 anos desde que o AMORPHIS mudou o mundo do Metal para sempre com o seu clássico segundo álbum “Tales From The Thousand Lakes”; um trabalho épico e inspirador que abriu o caminho para uma das jornadas mais bem sucedidas dentre as bandas finlandesas de todos os tempos. Com doze álbuns, até o momento, a banda nos aproximou da epopeia nacional finlandesa chamada “Kalevala”, viajou pelo mundo, recebeu incontáveis discos de ouro e conseguiu notoriedade com a sua mistura inconfundível de Metal, folclore e Rock.
Muitos invernos já passaram pela Finlândia, mas o AMORPHIS ainda permanece firme e forte e melhor do que nunca! Com o seu décimo terceiro álbum de estúdio “Queen Of Time”, a banda nos dá um inovador exemplo musical sobre a ascensão e queda da civilização. O momento decisivo dessa carreira sem precedentes chegou!
O AMORPHIS mudou o jogo mais uma vez com o seu novo álbum. A banda, que nos últimos anos refinou e melhorou seu estilo icônico e único, agora nos traz um novo capítulo de tirar o fôlego. Uma coisa é certa: o AMORPHIS nunca contou as histórias da terra dos cem lagos de forma tão complexa, fascinante, inventiva e monumental como em “Queen Of Time”.
"Desta vez as gravações foram muito mais intensas e exaustivas”, revela o guitarrista Esa Holopainen. "Depois de duzentos shows divulgando ‘Under The Red Cloud’, fizemos nosso último show dessa turnê em um sábado de Setembro de 2017 em Helsinqui. Tivemos folga no domingo e começamos os ensaios do novo álbum na segunda-feira!”
Não houve um tempo de pausa para a banda mas isso serviu perfeitamente para inspirar o AMORPHIS. "Nós conseguimos aproveitar a energia, a experiência e a rotina da turnê e colocá-la diretamente nas composições. Isso deu um grande impulso ao processo”, disse Holopainen.
Pouco depois de gravar o seu último álbum “Under The Red Cloud”, os finlandeses decidiram uma coisa: eles gravariam seu próximo álbum também com Jens Bogren, um verdadeiro irmão de espírito. "Nós soubemos que se continuávamos trabalhando com ele, nós nos sobressairíamos”. E eles cumpriram a promessa. Ao lado do perfeccionista Bogren, que é “reconhecido” como o legítimo sétimo membro do AMORPHIS, no Fascination Street Studios, a banda conseguiu criar, em apenas três meses, um álbum que supera todas as expectativas. “Este álbum acabou sendo uma enorme surpresa para todos nós”, diz o fundador da banda. “Durante o ensaio e a pré-produção não tínhamos nem ideia de que Jens tinha a pintura completa na sua cabeça sobre como deveria ser o álbum. Claro, ele falou muito sobre isso, mas nós não sabíamos que ele realmente colocaria todas as coisas que tinha em mente no álbum!”
Vários convidados se fazem presentes neste novo clássico: Chrigel Glanzmann (Eluveitie), o cantor gutural Albert Kuvezin e o saxofonista Jørgen Munkeby, além de uma orquestra e um coro, algo inédito para esta banda com 30 anos de carreira. Estes elementos proporcionam ao som uma profundidade dramática e cinematográfica, tornando tudo mais épico e ainda mais significativo do que nunca. E o mais importante: estas adições não roubam o brilho da magia arcaica que é o AMORPHIS. Holopainen assente entusiasticamente: "Nós secretamente procuramos há anos essa adrenalina, essa metamorfose”.
Um bom exemplo disso é a faixa de abertura ‘The Bee’ que começa com um sonoro canto gutural, uma voz feminina como uma sereia e sintetizadores notavelmente cintilantes, antes de aparecer o típico jeito do AMORPHIS. Melodias de outro planeta, aspereza crua, grandeza, orquestração elaborada e melancolia fluem perfeitamente como se esses mundos diferentes sempre pertencessem um ao outro. E tudo este jogo de luzes e sombras vem entronizado pela voz de Tomi Joutsen. Às vezes grunhindo, às vezes com paixão lúgubre, às vezes, e acima de tudo, cristalino, ele é, agora mais do que nunca, um poeta, um profeta, um contador de histórias.
E isso é apenas o começo. O álbum inteiro é um passeio a toda velocidade por feitiços arquetípicos do metal finlandês; uma noite sombria, misteriosa e melancólica ao redor da fogueira. As fabulosas melodias em ritmo acelerado de ‘Message In The Amber’ são tão nórdicas como a mistura de agressividade, vocalizações Black Metal e melodias orientais de ‘Daughter Of Hate’. ‘Wrong Direction’, por outro lado, é de natureza gentil e intencionalmente concentrada. Mas só pelo fato do AMORPHIS agora ter coros e cordas, não significa que eles tenham sobrecarregado o seu som. ‘We Accursed’ chega com toda a energia, com um sutil toque Ennio Morricone (o famoso compositor, arranjador e maestro italiano), majestoso, sublime e elegante. Com certeza um futuro clássico no set ao vivo! E não poderíamos esquecer da abrangente ‘Amongst Stars’ que conta com a participação mais que especial da fabulosa Anneke van Giersbergen.
Como sempre, o AMORPHIS penetra mais fundo do que nunca no folclore e nos contextos cósmicos graças às letras poéticas de Pekka Kainulainen. "Desta vez, Pekka fala sobre os poderes cósmicos em que as pessoas acreditavam muito tempo atrás de uma forma universal: a ascensão e a queda das culturas”. Isso também é simbolizado através da imagem de abelha, a rainha do tempo, na capa do álbum como explica Holopainen. "Ela representa o microcosmo que pode, contudo, desencadear mudanças cataclísmicas. A queda dos impérios do mundo marcou o início do nascimento de uma semente. A borboleta que causa um furacão”. E como ‘Daughter Of Hate’ precisava com urgência de uma parte falada, o letrista Kainulainen também aparece, pela primeira vez, como narrador. O que foi uma excelente escolha: sua sábia e venerável voz de xamã é uma combinação perfeita para a música.
“Queen Of Time” também marca o retorno do baixista original Olli-Pekka Laine, que gravou os primeiros quatro álbuns do AMORPHIS, após a saída de Niclas Etelävuori. “Quando começamos a fazer os primeiros shows juntos de novo no verão passado, tudo foi tão familiar”, diz Holopainen. Laine está de volta e pronto para tocar na turnê completa, que é tão extensa quanto de costume. "As músicas do novo álbum também estabelecerão novos padrões em nossos shows ao vivo”, diz Holopainen. E qualquer um que tenha ouvido a “Queen Of Time”, ao menos uma vez, saberá o que ele quer dizer com isso.
“Queen Of Time” está disponível no Brasil graças a parceria entre Shinigami Records e Nuclear Blast Records.
Adquira sua cópia aqui: https://goo.gl/PBCsCi
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Tracklist
01. The Bee
02. Message in the Amber
03. Daughter of Hate
04. The Golden Oak
05. Wrong Direction
06. Heart of the Giant
07. We Accursed
08. Grain of Sand
09. Amongst Stars
10. Pyres on the Coast
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